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quarta-feira, 25 de março de 2009

Este não é um post pago


Neste Natal passado, fui almoçar na casa do pai da minha namorada. Como ainda não conhecia o "sogro", mas sabendo que ele gosta de cerveja, resolvi levar um mimo para ajudar a causar uma primeira boa impressão: um keg de 5 litros de Heineken. E foi um sucesso.

A verdinha é a minha cerveja do dia a dia preferida. Primeiro, pela honestidade: ela se assume American Lager, ao invés de ficar mentindo por aí, se dizendo Pilsen como muitas outras (e olha que, comparativamente, ela é a que chega mais perto do estilo). Segundo, porque ela é feita de malte de cevada, lúpulo, água e fermento. O que a gente bebe por aqui (inclusive aquela cerveja "premium" sempre elogiada em mesa de boteco de universidade) tem antioxidantes, conservantes, cereais não maltados e carboidratos. E quem entende sabe que, quando essas duas últimas palavras são mencionadas, elas costumam significar milho e arroz. E com tanto químico junto, a ressaca e dor de cabeça têm presença garantida no after-party.

O barril é fabricado na Holanda e muita gente diz que o líquido de lá é ainda melhor do que a versão brasileira, mas não fiz uma comparação para averiguar a veracidade da história. Seguem os prós e contras encontrados na minha experiência.

Prós

- Pode ser algo bacana pra dar de presente

- É mais prático de carregar do que 5 litros em garrafas de vidro (bem mais leve, bem menos frágil, tem ocupação de volume/área melhor otimizada).
- Funciona muito bem em festas. O sistema interno de compressão de CO2 sustenta a pressão até o fim sem falhas, ao contrário de outros KEGs que trabalham com gravidade.
- É uma cerveja agradável, fácil de beber, mas com maior presença de malte e amargor do que o nosso xixi de gato habitual.

Contras


- Tem que ser comprado com antecedência para poder gelar sem riscos, já que é difícil alcançar uma temperatura ideal: eu deixei por 12h na geladeira (com temperatura mais baixa no termostrato), mais 3h no freezer, transportei em bolsa térmica acompanhado de 2 garrafas PET congeladas e depositei no isopor com gelo ao chegar. E ainda podia estar um pouco mais geladinha quando servida.

- Sai bem mais caro que comprar as garrafas de vidro. Tomando o supermercado Zona Sul como base, hoje seria possível comprar o equivalente a 9,6 litros em garrafas de 600ml ou 11,5 litros em garrafas long neck (ou latinhas) com o mesmo valor de um KEG. O preço médio do produto gira em torno de 55 reais (já vi a 49,99, como também já encontrei por 65,00)

Agora o leitor pergunta, "e daí?". É muita coincidência fazer esse post justamente quando metade da "blogosfera profissional" brasileira recebe de presente um KEG dentro de um enorme globo
de discoteca. É, não é coincidência mesmo.

Acompanho algumas dessas pessoas via twitter ou blog. Entendi perfeitamente que a intenção da ação, criada pela Fischer América, não é divulgar a cerveja nem o produto KEG, mas sim a tal Rádio Heineken. Só que todos os textos lidos até agora só mencionaram isso muito por alto, mas não falaram necas de pitibiriba do tal produto mais especificamente. Só sei que o Maestro Billy está envolvido e, graças a um comentário num desses posts, descobri que a rádio é um podcast
que existe há 3 anos.


(a imagem retirada - ou melhor, linkada - direto do blog Brainstorm#9, do Carlos Merigo)

É uma ação bem sucedida? Não sei precisar. Primeiro, porque os posts até agora não me deixaram claro se é uma ação de divulgação ou se é um presente de comemoração de aniversário. O que me parece é que o mimo serve mais para ser mostrado e causar invejinha nos leitores do que para abrir um diálogo sobre o produto (seja ele a rádio ou o KEG). É o conceito do "Eu tenho, você não tem" aplicado na publicidade, tão discutido hoje em dia.

Presente para amigos ou não, a empresa gasta o seu dinheiro com quem e como quiser. Porém, costumo questionar muito os excesso da publicidade no mundo atual (eu ainda me cago de rir ao lembrar do fracasso retumbante do Second Life) e ainda creio, do fundo do meu coração que qualidade de produto e atendimento, preço justo e ética são fatores muito mais importantes do que qualquer conto de fadas audiovisual ou buzz internético. E sou totalmente a favor do código de ética do Dahmer.

Não é exatamente o caso dessa ação, mas acho que a Heineken no Brasil (fabricada pela Femsa) deveria priorizar a quebra de certos mitos sobre sua cerveja (que é ruim, que é amarga - e é, como cerveja tem que ser) e tentar abrir o mercado. Pra eu poder ir no Anão e beber Heineken ou pra poder comprar uma verdinha no ambulante em pleno Carnaval carioca ao invés daquele líquido horroroso que desce redondo pras profundezas do inferno.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Barril de Madeira, Cara-de-Pau


Já estava querendo fazer este post tem uns dias, mas o sono atrasado por conta do Planeta Terra me impediu. Hoje, ao folhear (digitalmente, pode ser?) o O Globo, vi o anúncio de meia página e resolvi que era o momento ideal.

Uns meses atrás, a Bohemia (que não pode ser chamada de cervejaria, já que é apenas uma marca da Ambev) fez uma jantar de lançamento de uma novidade, para a imprensa e convidados do mundo cervejeiro. Chegou o dia e pasmem!, não era uma nova bebida e sim a estréia do site da Bohemia - o que deixou todo mundo bastante decepcionado, claro.

Semana passada, eles finalmente fizeram o que todo mundo esperava na primeira vez, mas sem largar mão do fator broxante. Pois bem, surge então a Bohemia Oaken: uma lager metida a ale inglesa, feita "artesanalmente uma a uma pelo Mestre Cervejeiro" e "maturada com carvalho" por "um longo período".

As aspas estão aí presentes com alguma razão, então vamos a elas.

Pra começar, nenhuma cerveja é feita uma a uma, isso é preciso ser desmitificado. Não estamos falando de miçangas ou cachimbos de durepox vendidos por hippies latinos na praia de Ipanema, mas sim de uma bebida alcóolica fermentada que passa por um processo com diversas etapas distintas como brassagem, fervura, fermentação, maturação, etc etc etc. Quando um cervejeiro artesanal caseiro faz uma leva, devemos acreditar que a sua produção consista em um mínimo de 20 litros (apesar de alguns abnegados conseguirem produzir de 5 em 5, por exemplo), o que está longe de configurar UMA garrafa apenas. E estamos falando de uma das maiores cervejarias do mundo, com acesso ao que existe de mais moderno em tecnologia industrial. Acho que a expressão "uma a uma" já foi derrubada e que "artesanal" também não é um termo lá muito adequado, por menor que tenha sido a produção da Oaken ou por mais carinho e cuidado que tenha sido aplicado a ela.

Continuando, o consumidor desavisado pode acreditar que a Oaken passa por uma maturação em barris de carvalho, mas o que acontece está bem longe disso. Ela é maturada COM chips de carvalho (sim, pedacinhos de madeira), que é uma prática um tanto quanto mal vista entre fabricantes de vinho e uísque, já que serve para enganar o paladar com notas de madeira sem fazer o líquido passar por um real envelhecimento (o que de fato torna o produto mais nobre) dentro de um barril de verdade.

O que nos leva ao terceiro ponto: o tal longo período de maturação, que é indefinido. Digamos que, para um leigo, qualquer espaço de tempo pode ser longo demais - o que interessa é beber logo. E posso adiantar também que cervejas boas podem maturar anos, só ganhando em qualidade com isso. É só procurar na internet para achar lojas e restaurantes que oferecem cervejas como a Thomas Hardy's Ale ou a Golden Carolus Cuveé van de Keizer, que se envelhecidas adequadamente (em caves ou ao menos protegidas da luminosidade e calor) por vários anos, são encontradas por valores considerados exorbitantes para uma simples cerveja.

Mas então, e daí? O que acontece é que uma cerveja industrial não matura mais do que o mínimo necessário. É perder tempo em que o produto já poderia estar no mercado, tempo em que o tanque pode estar ocupado com uma nova leva e perda de tempo na data de validade. Sim, porque não é qualquer cerveja que pode envelhecer - isso depende muito do teor alcóolico, da qualidade da matéria prima utilizada e por aí vai. E cervejas feitas por grandes cervejarias não costumam se enquadrar nessas condições.

Então, o longo período é relativo. Podemos usar de boa vontade para acreditar que é maior que o normal - e eu não duvido que seja, de verdade. Mas me parece mais publicidade, para fazer que o produto pareça muito mais nobre do que é na verdade.

Assim como é essa a intenção da broxante estratégia de lançamento: só é possível adquirir a Bohemia Oaken através do site da cervejaria (em parceria com o Submarino), em kits luxo em caixa de madeira, que vem com duas garrafas de 550ml (ou seja, 1,1 litro), duas taças e algum material impresso sobre harmonização. Pela "bagatela" de 85 reais. E tem gente por aí falando que vale a pena, pela raridade e exclusividade, já que são apenas 4 mil kits a serem vendidos (totalizando 4,4 mil litros de cerveja produzidos) e depois acabou, nunca mais.

Eu não provei a Oaken e dificilmente irei provar, pelo fator "venda casada" e pelo preço sugerido. Não posso qualificar a cerveja sem prová-la, fato, mas posso argumentar que as outras produções premium (a Escura, a Weiss, a Confraria e a finada Royal Ale) da marca não são lá grandes coisas - apesar de que prefiro qualquer uma delas a qualquer cerveja popular brasileira, incluindo aí sua irmã pilsen que, muita gente acha por aí que é puro malte, mas leva boa quantidade de cereais não maltados na sua composição, tipo milho e arroz. No entanto, me recuso a pagar um valor tão superior aos de muita cerveja importada (já com a sobrecarga de impostos e lucros de importador, atravessador, etc ad aeternum) que certamente dão de 10 a zero.

Penso logo na Strong Suffolk Vintage Ale como exemplo, por levar o Oak a sério. Essa cerveja inglesa é um blend de uma ale mais forte (no alto dos seus 12% de teor alcóolico) que envelhece DOIS anos em BARRIS de carvalho e, só na hora de engarrafar, é misturada com outra ale mais fraca e nova. É uma cerveja sensacional, produzida por uma cervejaria grande do Reino Unido - a Greene King - e que é vendida aqui no Brasil. Em Tupiniquimland, a bela garrafa de 500ml chega ao consumidor final por um valor entre 18 e 25 reais em mercados e lojas especializadas (um pouco mais cara em bares, claro), porém custa uma "ninharia" em sua terra natal: 1,89 libras (6,5 reais no câmbio de hoje).

Poderia citar cervejas belgas exclusivíssimas, raridades difíceis de se encontrar até no país de origem, como a Saison de Natal da Dupont - a Avec les Bons Veux. Comprei uma garrafa (de 750ml) para presentear o namorado de uma amiga, em uma loja não necessariamente barateira em Bruges. Por 6-7 euros e, ao que parece, é uma cerveja fantástica e bem complicada de comprar.

Então, pagar pela raridade me parece simplesmente uma estupidez sem tamaho. Nessa mesma loja na Bélgica eu consegui 3 garrafinhas da Westvleteren (ranqueadas como as MELHORES DO MUNDO, mas que ainda não provei pra concordar ou não com o "hype") por um valor bem acima do que é cobrado no único local oficial de venda (o mosteiro onde é produzida) e está longe de custar o mesmo que a Oaken. Cáspita, eu adquiri uma caixa com 12 long necks da maravilhosa pílsen Tcheca (feita pelo trio Leonardo Botto, Edu Passarelli e Bamberg), com produção total também limitada a 5 mil litros (esqueçam, com tiragem única já esgotada. Perdeu playboy) e o total com frete (somando uns 4,26 litros de líquido dourado) foi de 64 reais. Quase o quádruplo de cerveja por menos que 3/4 do preço.

Pode-se argumentar a questão do resto do kit encarecer o pacote todo, claro. Mas qualquer visita a uma Lojas Americanas te mostrará que as taças das cervejas da Bohemia são bem baratinhas (e um tanto frágeis, vamos assumir). Tô pagando pelo engradado de madeira, então?

Não, você está pagando pela burra estratégia de marketing da empresa, que quer valorizar seu portfólio premium (a linha Bohemia, apesar de também ter uma carta com as importadas da Imbev) para combater as crescentes microcervejarias, as importadoras de cervejas sensacionais e, principalmente, a concorrente Schincariol, que recentemente adquiriu três das maiores micros do país: a catarinense Eisenbahn, a paulista Baden Baden e a carioca Devassa. No Brasil é MUITO comum "agregar valor" a um produto simplesmente tornando-o exclusivo, o que no meu português significa MAIS CARO. A Schin fez o mesmo ao lançar a Baden Baden Tripel, que chega ao cúmulo de custar 75 contos de Real a garrafa (de 600ml!) e é outra cerveja que eu jamais devo colocar na boca - já que não acho que as outras cervejas da linha correspondam muito ao valor de mercado delas (por volta de 8-15 reais, pelo mesmo volume).

As empresas rivais, se quisessem realmente ajudar a ampliar o consumo de cervejas premium (o processo já começou e independe delas) , estariam empenhadas em produzir maiores volumes de cervejas melhores com preços mais acessíveis. Mas ao lançar produtos em quantidades limitadíssimas e com valores bizarros, estão apenas competindo pela falsa aura de qualidade que o dinheiro atribuiu - considerando que o consumidor desse mercado tem poder aquisitivo maior e cai feito pato nessa história da carochinha.

A saber: a famosa Deus Brut de Flandres, que aqui no Brasil é vendida a preço de ouro (240 reais a garrafa de 750ml) , custa 35-40 reais em mercadinhos de Bruxelas. E vou logo avisando que nem é essa Coca-Cola toda.

Imagem do cabeçalho retirada do blog Latinhas do Bob. Irei cobrir esse post de links em breve.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Santa Incompetência, menino-prodígio!

Sabe quando você já perdeu a paciência tantas vezes com alguma coisa que não dá mais? Pois é, mas não é deste blog não. Juro que quero voltar a escrever (e muito!), mas agora só vou deixar a minha carta aberta à Ouvidoria da VIVO. Não espero muita coisa não (afinal, nem um email pra mandar esse desabafo eu tenho), mas não custa publicar minha total insatisfação com os serviços (não) prestados por essa companhia de merda. Como se isso fosse alguma novidade pra qualquer pessoa nesse país.

Aliás, se alguém souber o e-mail de contato desse serviço aparentemente fictício e fruto do delírio coletivo (a tal Ouvidoria), favor deixar aí nos comentários, já que ouvidoria@vivo.com.br não é e no site, incrivelmente (mas que surpresa, Batman!), não consta tal contato. E nem adianta pedir pra eles passarem a ligação, já que o atendente não o faz nem se o Dalai Lama fizer mimimi metafísico e disser que não reencarna mais.

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A quem interessar possa (se bem que, ao que parece, não há interesse algum. Ou talvez simplesmente não exista ninguém aí. Alou?)

Tive o celular roubado na madrugada de sábado para domingo e consegui, miraculosamente, bloqueá-lo logo ao chegar em casa. Deixei para procurar a VIVO novamente hoje, com intenção de adquirir um novo aparelho o mais cedo possível.

No entanto, o atendimento por telefone voltou a ser o que sempre se mostrou quando eu precisei dele: incapaz de resolver qualquer situação, até mesmo vender um produto. Fiquei TRÊS HORAS, das 20h as 23h do dia 27 de Outubro de 2008, ouvindo música de espera, com o celular da minha mãe fervendo no meu ouvido e só consegui falar com dois atendentes que, ou desligaram de propósito (não que eu tenha sido grosso com algum deles, mesmo depois de esperar meia partida de futebol para ser mal atendido), ou não sabem nem apertar o botão de transferência de ligação.

Vejam bem, TRÊS HORAS para TENTAR GASTAR o meu DINHEIRO com a VIVO? E não conseguir, pois continuo sem a menor expectativa de poder dispor de parte do meu dia para ficar tomando chá de cadeira, ouvindo a mesma música insuportável por horas sem fim.

Note que eu, por experiências anteriores, já desisti de pedir um aparelho apresentando B.O da Polícia, porque sei que isso só vai me trazer aborrecimentos e o celular só vai aparecer, se acontecer, daqui um mês.

A questão é: preciso de um telefone novo com urgência e não consigo nem compra-lo da companhia. O que devo fazer? Procurar a Claro, a TIM ou a OI para ver se eles tem o interesse em me atender ou me oferecer um serviço que funcione e que eu possa contar nas horas de necessidade?

Pois os únicos momentos em que a VIVO se mostra prestativa é quando ligam para oferecer troca de plano, tentando me convencer que serei mais feliz com o dobro de minutos. Se precisam de uma resposta para isso, é: definitivamente NÃO e, pelo visto, com a VIVO jamais vou ficar nem perto de estar satisfeito.

Infelizmente, a portabilidade do número ainda não é uma possibilidade no Rio de Janeiro e continuo refém da VIVO se quiser manter um número que utilizo há quase 10 anos. Chegou a hora de praticar o desapego e procurar uma outra solução, mesmo que seja com outro número e com outra operadora.


Pedro Fraga

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

La Kumbia Samuray!

Não tenho palavras pra descrever quão sensacional, absurdo e bizarro isso é. Vejam com seus próprios olhos e ouvidos e acompanhem a letra abaixo :D



Sabrá tu novio que escuchamos Megadeth?
Que te pones las tachas por la noche?
Sabrá tu novio que escuchamos Megadeth?
Y que vibrás cuando escuchas alguna distorsión?

Pero hay algo que vos no sabés
que escuchamos cuarteto y chamamé
y tambien escuchamos a Van Halen
Los dos nos cansamos del arroz
pero vos no sabés lo que es comer arroz

Que es mentira lo de Byörk y lo de Beck
ay, matemos al maldito Dee-Jay
El me mira diciendo que yo le afané
pero nunca sabrá lo de Megadeth

Megadeth, Megadeth, Megadeth
Megadeth, Megadeth, Megadeth

Sabrá tu novio que escuchamos Megadeth?
Y que tienes un tatuaje de Ozzy?
Sabrá tu novio que escuchamos Megadeth?
Y que sos super amiga de los Simbiosis?

Pero hay algo que vos no sabés
que le escuchamos cumbia y chamamé
como toca la guitarra Steve Vai
Los dos nos cansamos del arroz
pero vos no sabés lo que es comer arroz
que es mentira lo de Byörk y lo de Beck

Megadeth, Megadeth, Megadeth,
Megadeth, Megadeth, Megadeth.

Megadeth te vinimos a ver
te llevamos en el corazón
te queremos ver campeón

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Donnie Darko Quote of the Year

Dr. Lilian Thurman: Do you feel alone right now?
Donnie: Oh, I dunno. I mean I'd like to believe I'm not but I just... I've just never seen any proof so I... I just don't debate it anymore, you know? It's like I could spend my whole life debating it over and over again, weighing the pros and cons and in the end I still wouldn't have any proof so I just... I just don't debate it anymore. It's absurd.
Dr. Lilian Thurman: The search for God is absurd?
Donnie: It is if everyone dies alone.

ΠΡΟΜΗΘΕΥΣ ΔΕΣΜΩΤΗΣ

Quando o ambiente reflete o que acontece no miolo , é hora de dar um tempo. Sabe-se lá quanto.

domingo, 25 de novembro de 2007

Pecado Digital

O pessoal do Blackle vai me queimar vivo. Mas viva o novo layout temporário do blog.

Ao lado, um espaçonave de alegria de links, widgets e até um button da única religião que presta (salve, Monstro Voador de Espaguete!). Me perdoem pelo
portfólio e pelo link da Molotov estarem ainda com conteúdo desatualizado (ou inexistente), mas as coisas acontecem no seu próprio tempo, que pode ser um pouco mais veloz que uma tartaruga manca. Ou não.

Com o tempo, melhoro as coisas por aqui também.

Um beijo no coração pâncreas!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

I Don't Stand a Ghost of a Chance With You

Feriado serve pra curar ressaca, levantar da cama com aquela sensação que o cérebro está fora da caixa, acompanhada de um enjôo que briga com a fome que não ousa ser saciada. Sem passar mal, sem vômito.

Feriado chuvoso serviria para ficar em casa com alguém, vendo um bom filme debaixo do edredom, conversando besteiras e fazendo sacanagens, e vice versa. Mas não há ninguém e o dia passa vazio, sem amigos (porque estão todos debaixo das cobertas, por aí) e sem vontade de ver o tal filme sozinho. E assim, sorrateiramente, chega a noite.

Antes do relógio zerar, corro na portaria e pego uma encomenda que chegou uns dias antes e ficou lá na caixa de correio esquecida. E não deveria, apesar de que parece que eu guardei a leitura pro momento certo.

Não vou perder tempo contanto a trama do livro, já que é uma história tão curta (e tão intensa em todas as suas 37 páginas), que qualquer coisa que eu diga pode estragar a experiência um pouquinho. Sim, porque Luiz Biajoni explicita no subtítulo que seu Virgínia Berlim se trata de "uma experiência". Tampouco vou gastar linhas fazendo uma crítica toda complexa metida a intelectual. Porque não cabe a mim resenhar um sentimento que todos nós já tivemos, uns com mais ou menos intensidade, outros com mais ou menos freqüencia.

Não sei se ainda tem pra vender (comprei correndo quando avisaram que já estava quase esgotado, pelo menos a primeira edição), mas siga o link e seja feliz. Tá achando caro? Eu te digo que não é. E que vale cada centavo. Junto com o livro, acompanha um cd que serviu como companhia perfeita pra leitura. Lembra que é uma experiência? Tenha ela por completo: sirva um vinho, coloque o disco e abra o livro numa noite quente. Qualquer que seja o seu nome e esteja onde você estiver.